Comunicado sobre os Incêndios: Amor e Solidariedade sem Limites

A Grande Loja Soberana de Portugal manifesta a sua preocupação e a mais profunda consternação pelos trágicos incêndios que, nos últimos dias, têm assolado o nosso país e diversas regiões do mundo. Em Portugal, as chamas estão a destruir vidas, lares, aldeias inteiras, o património de gerações e a deixar inúmeras famílias numa situação de fragilidade absolutamente indescritível.

Neste momento de dor e de perda, absolutamente irreparáveis, expressamos a nossa solidariedade para com todas as vítimas, suas famílias e comunidades afetadas. Partilhamos também um profundo reconhecimento por todos aqueles que, com coragem e abnegação, combatem diariamente este flagelo — bombeiros, forças de segurança, profissionais de saúde, autarcas, voluntários e tantos cidadãos anónimos que se erguem em auxílio do seu vizinho.

Apelamos assim a todos os Maçons — da Soberana e demais Obediências — para que, de forma discreta e empenhada, como é nosso costume e de acordo com as possibilidades de cada um, contribuam para apoiar o combate aos incêndios e aliviar o sofrimento dos que hoje mais necessitam. Seja junto das autarquias, na doação de bens essenciais, de alimentos, de água, de medicamentos, seja na prestação de cuidados, de guarida ou qualquer outra forma de auxílio. Cada gesto e intervenção humana contam, cada um de nós pode fazer a diferença.

A Grande Loja Soberana de Portugal tem sempre procurado, desde a sua criação, honrar um dos maiores compromissos históricos da Maçonaria, que é estar efetivamente com as pessoas, ao lado das pessoas, das famílias, do país e da sociedade em geral, nos momentos em que mais se impõe o amor, a solidariedade e uma ação fraterna consequente. Sejamos uma vez mais, pela nossa ação individual e coletiva, o exemplo vivo dos nobres valores que professamos e que são para todos nós, Maçons, absolutamente inquestionáveis.

Que nestas horas dramáticas e sombrias, a nossa Luz possa iluminar o caminho dos que hoje se encontram na imensa escuridão da perda. Qualquer ajuda, por mais modesta que possa parecer, será sempre recebida com gratidão por quem dela mais carece.

Mãos à obra, meus queridos irmãos, é hora agora!

Lisboa, 15 de Agosto de 2025

O Grão-Mestre,
Fernando José Pereira